‘O ‘exército do Stédile’ está de volta’ – De nada adiantará Lula dizer que busca unir e reconstruir o País se, na prática, condescende com o MST em suas violações das leis e da Constituição.
O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, estava junto com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na delegação que foi até a China tratar de pautas relacionadas à economia e ao agronegócio dos dois países. Na oportunidade, ele concedeu uma entrevista ao portal Metrópole, onde prometeu que as ocupações de terra irão continuar, sobretudo, mas não só, no mês de abril.
“Naturalmente a nossa base, durante o mês de abril, a nossa base se mobiliza para lutar pela reforma agrária. Então, mobilização popular, manifestações, vigílias, marchas, ocupações de latifúndio improdutivo ou de terras públicas faz parte da nossa existência. Então não é nenhuma novidade nisso. Vai acontecer, não só em abril, porque é a forma das mobilizações pressionarem para que se aplique a lei da reforma agrária que está na Constituição brasileira”, comentou Stédile.
Além disso, o líder do MST também falou sobre a convivência do movimento com líderes ligados à bancada do agronegócio, que também se fazem presentes na delegação do governo que foi até o país asiático. De acordo com ele, a convivência é “democrática” pois todos que estão ali fazem parte da “comitiva oficial”.
“É uma convivência democrática. Ainda que, como eu estou na comitiva oficial, a prática é que quem está na comitiva é o pessoal do governo e os deputados, que a maioria que vieram são progressistas. Então ficamos falando o tempo todo de agricultura e de que forma a China pode nos ajudar. Então estamos muito bem, obrigado”, concluiu ele, em entrevista.
O Presidente da República, na prática endossa os métodos truculentos daquele bando. É assim que o presidente pretende reconstruir pontes com o agronegócio?
